Thiago Gagliasso diz que Bruno é um ‘ser humano incrível’, mas começou ‘a andar com gente da esquerda’
O programa Pânico recebeu nesta terça-feira, 17, o ator e produtor Thiago Gagliasso. Em entrevista, ele falou sobre a relação com o irmão Bruno Gagliasso, com quem discutiu publicamente em 2018 por divergências políticas nas eleições presidenciais. “Anos de Projac mudam muito. O Bruno é um excelente ator, gente boa, mas andou com muita gente da esquerda. Ele não é do mal, me surpreenderia se fosse. Eu fui pra um lado mais tranquilo, andava com jogadores, não tenho esse vínculo político. Tenho amigos do samba, pagode e carnaval que não têm essa ideologia afiada. Foi a forma que ele seguiu a carreira dele”, contou.
Na época das eleições, Thiago criticou pessoas contra a candidatura de Jair Bolsonaro e publicou em suas redes sociais prints de uma conversa com a cunhada Giovanna Ewbank, esposa de Bruno Gagliasso. Sobre isso, o ator afirmou ter cometido um erro que lhe trouxe problemas financeiros. “Nunca me posicionei politicamente, só que quando começaram com o ‘Ele Não’ eu automaticamente comecei a pensar: ‘Quem sim então?’ Mas eu não tinha noção do buraco que eu estava me metendo, fui começando a perder muitos seguidores. Eu não citava o nome do Bolsonaro, gostava até do João Amoêdo na época. Quando tornei a mensagem da minha cunhada pública foi um baque, aí eu vacilei. Postei e minha vida ficou uma novela pública, expus ela de uma maneira desnecessária. Pegou feio pra mim, pegou feio pra minha família. Te traz uma fama ruim, nenhuma mãe de família gosta. Financeiramente foi horrível, perdi todos os patrocinadores.”
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Thiago ainda falou sobre sua relação com as leis de incentivo à cultura e o período que passou como servidor público na Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, no Rio de Janeiro. “Tive a oportunidade de ver como as leis são boas. Não é uma lei assistencialista, é uma lei de incentivo importante para o fomento da cultura. Principalmente se tratando do Rio de Janeiro, muitos amigos do ‘Nós do Morro’ foram revelados. Quando tive a oportunidade de conhecer eu pensei que era perfeito, mas depois fui conhecendo mais. Foram pouquíssimos artistas que foram procurar. Essa, no caso, é a lei estadual do Rio de Janeiro. É maravilhosa, gera emprego e capacita muitas pessoas. Fui convidado pelo Mário Frias para conhecer o que era em Brasília, foi aí que a cobra fumou. Tudo que foi captado por muitas produtoras e não teve nenhuma auditoria.”