Diretor de Crysis admite que o jogo não foi feito para rodar nos PCs de 2007

Assim, acabava sendo um ato de “humilhação” tentar rodar o jogo no máximo nos hardwares de ponta da época, simplesmente para descobrir que isso não era possível. Para Yerli, o meme gerado a partir do título foi ao mesmo tempo bom e ruim, mas ele gostou do resultado final — a brincadeira é tão popular que não é incomum acontecerem anúncios de GPUs recentes acompanhados da afirmação de que elas rodam bem o FPS.

Crysis foi criado para superar limites

Na entrevista à revista, o diretor de Crysis explicou que muitas das partes técnicas do jogo foram desenvolvidas para realmente romper limites. Ele afirma que algumas das soluções de ponta usadas em 2007 já estavam presentes em outros games, mas eram consideradas lentas ou ineficientes demais para a época.

Diretor de Crysis admite que o jogo não foi feito para rodar nos PCs de 2007
Foto: Divulgação/Crytek

Yerli também declarou que até hoje é particularmente orgulhoso das animações faciais do game, que conseguiram superar até mesmo o trabalho que a Valve fez na engine Source. Ele também destaca o uso de sombras e shaders, que permitiam observar até mesmo os momentos nos quais os personagens ficavam com os rostos corados.

Embora os demais títulos da série também tenham trazido visuais impressionantes, eles acabaram não sendo tão impactantes quanto o original e falharam em provocar um impacto tão duradouro. Atualmente, a Crytek já está trabalhando no desenvolvimento de Crysis 4 que, embora tenha sido anunciado em 2022, ainda não teve muitos detalhes revelados publicamente.

Fonte: PC Gamer

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