No dia do fotógrafo, conheça a menina de infância pobre apaixonada por câmeras que hoje é uma grande videomaker

Celebrando o profissional capaz de captar uma fração de segundo em uma imagem eterna, 8 de janeiro é considerado o Dia do Fotógrafo, resgatando também a data em 1840, quando a primeira câmera fotográfica chegou ao Brasil. Mais do que clicar registros, essa arte é encarada com sensibilidade e contadora de histórias através de imagens.

Thamires Ponsiano, fotógrafa e videomaker, ressalta que uma imagem dispensa palavras para ser compreendida em qualquer parte do mundo. Ela conta que a paixão pela fotografia apareceu de forma natural, mas não foi algo fácil. “Já passei fome, morei mais de um ano em uma casa sem luz, já me apaixonei por um hippie e vendi arte na praia e vivi um relacionamento totalmente abusivo emocional e financeiramente, mas dei a volta por cima e me refiz”, lembra. Sim, em contrapartida, sua a arte de fotografar abriu caminhos mais felizes e verdadeiramente mudou sua vida e a de outras pessoas. “Atualmente, jantei em um dos restaurantes mais caros de São Paulo, fotografei famosos, filmei nos hotéis mais conhecidos do país e faturo dois dígitos, fazendo o que amo”, revela.

Apaixonada pelo ofício desde criança, começou a trabalhar como social media em uma loja de móveis e decorações e percebeu a paixão pelo trabalho com as pessoas. “Ali me deram espaço para fazer o que eu queria, então, fui desenvolvendo habilidades de fotos e vídeos, de forma autodidata e melhorando a cada mês. Então, resolvi investir na minha primeira câmera profissional e ganhei de uma amiga, minha primeira lente. Do nada, fui dispensada da empresa e saí sem ter renda, apenas com o salário que foi usado para pagar os dois meses de aluguel garantindo ao menos minha moradia”, recorda Thamires.

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