Counter-Strike 2 salvou as finanças da Valve em 2003
Segundo o COO da desenvolvedora, Scott Lynch, a longa batalha legal gerou uma crise existencial que praticamente acabou com todas as economias pessoais do CEO Gabe Newell. Como solução, ele decidiu que era hora de firmar um contrato que ligasse o desenvolvimento de Counter-Strike 2 a alguma grande distribuidora.
Acordo de Counter-Strike 2 salvou a Valve
No documentário, Lynch explica que chegou bastante perto de fazer um acordo com uma empresa não nomeada, que desistiu do projeto na última hora. Enfrentando uma crise financeira grave, o COO da Valve decidiu não se abalar com a situação e correu para encontrar outra parceria que garantiu um fluxo de dinheiro essencial.
“E conseguimos fazer um acordo com outra publicadora para Counter-Strike 2. Quando fechamos o negócio, Gabe naquele ponto estava muito envolvido com facas, e como presentes ele construiu uma faca que estava inscrita com Counter-Strike 2”, explicou Lynch. Ele também compartilhou que o acordo comercial tinha clausulas bastante específicas.
Elas determinavam que, após a Valve lançar Half-Life 2, a publicadora em questão podia desistir da sequência do shooter competitivo e pedir seu dinheiro de volta. E foi justamente isso o que aconteceu — o que não foi um problema para a desenvolvedora, que já tinha conseguido sucesso financeiro com a aventura de Gordon Freeman.
Embora Lynch não cite o nome da publicadora que salvou sua empresa com o acordo, tudo indica que ela foi a Electronic Arts. A companhia conhecida pela série FIFA chegou a distribuir as cópias físicas de Half-Life 2 em algumas regiões, mas pode ter desistido de prosseguir com seu acordo para o shooter competitivo após notar que as vendas digitais do jogo single player eram muito mais fortes do que as da versão física.
Fonte: PC Gamer