Revenge of The Savage Planet foi criado como uma resposta ao Google
“Eles queriam games que só funcionavam na nuvem — o que não existe”, explicou o diretor criativo de Revenge of the Savage Planet. “Eles estavam esperando que nós entregássemos o tipo de jogos construídos por 400 a 600 pessoas, jogos imensos licenciados da Marvel e complementos de Star Wars”, complementou.
Revenge of the Savage Planet é uma nova chance de sucesso
Hutchinson também explicou que, ao adquirir a Typhon, o Google esperava que sua equipe de 25 pessoas fosse capaz de rivalizar sucessos construídos por times muito maiores — e somente depois disso ia dar os fundos necessários para que novos profissionais fossem contratados. No entanto, como consequência da pandemia da COVID-19 e do fim do Stadia, o estúdio foi fechado sem que nenhum de seus funcionários sequer entrasse em uma sede da empresa.
“O fato de o Google ter cabines que você agenda somente para gritar nelas diz algo”, afirmou Hutchinson. Como ele manteve os direitos sobre a franquia após o fim de seu estúdio, isso permitiu que Revenge of the Savage Planet continuasse a partir do ponto que o game original parou.
Ele vai contar a história (que pode ou não ser baseada em fatos reais) de um grupo contratado para achar um novo lar para a humanidade. No entanto, ao chegar no planeta que deve ser colonizado, seus membros descobrem que a empresa que os empregou encerrou o contrato e os deixou isolados em um lugar ameaçador.
O novo jogo promete continuar trazendo foco na exploração, coleta e registro de recursos, tendo como principal novidade a possibilidade de ser jogado no multiplayer. Ele também promete doses generosas de humor e a ausência completa de elementos de jogos como serviço, incluindo microtransações e passes de batalha.
Fonte: VGC