Call of Duty já vende cosméticos criados por IA
Uma das líderes no desenvolvimento de jogos, a Activision Blizzard tem utilizado inteligência artificial para criar conteúdos para os jogos. De acordo com informações do Wired, a empresa vem utilizando este recurso em Call of Duty desde o fim do ano passado.
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Isso porque informações reveladas pelo site apontam que a Activision tem feito uso da tecnologia para criar cosméticos desenvolvidos totalmente por inteligência artificial. Dessa forma, começa a mostrar como a IA poderá ser capaz de substituir o trabalho humano na indústria no futuro.
Historicamente, a Activision Blizzard havia mencionado que utilizaria a IA predominantemente para a criação de arte conceitual e outros materiais preliminares. Entretanto, até então, eles não estariam presentes nas versões finais dos jogos lançados para o público.
Porém, contrariando essas declarações iniciais, a empresa lançou o pacote Yokais Wraith para o jogo Modern Warfare 3. Ele é composto majoritariamente por arte gerada por IA. Esse movimento indica uma mudança significativa na utilização da tecnologia dentro da indústria de games.
Incentivo de IA em Call of Duty e outros jogos
Além disso, fontes internas revelaram que, após uma recente onda de demissões ligadas à Microsoft, a empresa incentivou os artistas que permaneceram a integrar a IA em seus fluxos de trabalho. Esses profissionais participaram de treinamentos específicos para se adaptar à criação de arte 2D com o auxílio de ferramentas baseadas em inteligência artificial.
A adoção da IA na criação de skins para Call of Duty não é apenas um reflexo da busca por eficiência e redução de custos. Isso porque também representa um teste para as possíveis aplicações futuras dessa tecnologia em outras áreas do desenvolvimento de jogos e conteúdo digital.
A transição para métodos baseados em IA na produção de jogos destaca uma fase de experimentação e adaptação. Dessa forma, é possível aumentar significativamente a capacidade de inovar e a eficiência da produção. No entanto, também levanta discussões importantes sobre o papel humano na indústria criativa.
Fonte: Eurogamer