“O objetivo do memorando é complementar o financiamento de projetos alinhados ao Fundo Clima e ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No caso do Novo PAC, os projetos devem promover a integração econômica entre o Brasil e a Ásia nos setores de infraestrutura de transporte, conectividade energética e digital, água e saneamento”, informou o BNDES, após a assinatura.
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Também em ação conjunta, o BNDES e o AIIB vão se empenhar para financiar projetos de reconstrução do Rio Grande do Sul, que sofreu danos diversos causados por chuvas este ano, e apoiar os programas de desenvolvimento urbano e infraestrutura social para a realização da COP-30, em Belém. A cooperação tem ainda o objetivo de mobilizar capital privado para programas de infraestrutura.
Recursos
“O memorando assinado com o AIIB comprova que o BNDES retomou a sua missão de promover o desenvolvimento econômico e social do país e que tem ampla capacidade de diversificar o funding [mobilização de recursos financeiros de terceiros para financiar operações de crédito e empréstimo de instituições financeiras] e buscar importantes parceiros internacionais para o financiamento de projetos sustentáveis e de infraestrutura que beneficiem tanto o Brasil quanto a Ásia”, disse o presidente do BNDES.
O vice-presidente do AIIB, K. Limitovskiy, afirmou que o banco está satisfeito em assinar o memorando expandido com o BNDES, que aumentará a abrangência da parceria existente para cofinanciamento no Brasil. Segundo ele, o BNDES é um parceiro institucional prioritário do AIIB.
“Nossa colaboração expandida nos permitirá apoiar projetos de infraestrutura e iniciativas estratégicas que impulsionem o desenvolvimento sustentável e fomentem o crescimento econômico no Brasil, na Ásia e além, e esperamos contribuir para os objetivos da COP-30 por meio do cofinanciamento de projetos estratégicos de clima e especialmente de adaptação no Brasil”, acrescentou.
Para o BNDES, o AIIB “é um banco multilateral focado no desenvolvimento da Ásia, com sede na cidade de Pequim, na China, mas com membros de todo o mundo, incluindo o Brasil”.
EBC